jueves, 19 de febrero de 2009

Do Que Ele Me Contou...

Ele me disse que são as mãos dela.
Disse que são tão suaves, e tão cheias de uma alguma coisa semelhante a uma porção mágica que o faz saber de novo o que é andar sobre nuvens.
E me disse que não é só isso.
Me disse também que são os olhos dela que o deixaram assim meio bobo.
Porque são olhos fortes, que parecem esconder tudo pela cor que tem, e ao mesmo tempo sabem expor todas as coisas quando fincam nos seus – e brilham involuntariamente.
Ele me disse que pode ser também a voz, ou a maneira que pôde confidenciar coisas que... Confidências; basta.
Ela tem a vida um pouco embaraçada, como ele também tem... Mas eles sabem transpor barreiras, todos sempre sabem, por mais que o muro pareça de chumbo e teias e que os joelhos digam que não podem mais.
Ele soube esperar... Ele sabe ser paciente.
Ele não lembra em que momento começou a ser pego por ela, e pelos pensamentos em torno dela... Nem quando começou a ter coragem de pensar na possibilidade de salvar-lhe a vida. Só que ainda é cedo – ele diz... Mas não nega que sim, que é capaz de entregar-lhe o mundo.
Ele me disse que ela tem o beijo doce, e que desde o início sabia que o beijo dela combinaria com o seu. E disse que ela tem o cheiro mais agradável que o jasmim na estação colorida.
Ela acende todas as lâmpadas do rosto e do corpo todo dele com um simples toque.
Ela o acende por inteiro. E ele não acende simplesmente...
Ele reluz outra vez, o amor.


Por Dani Cabrera



"Pode ser, quando é assim, deixa vir do coração. Você sabe que eu só penso em você, você diz que vive pensando em mim... Pode ser, se é assim, você tem que largar a mão do não...". ; ) (Djavan - Se)

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