viernes, 18 de junio de 2010

Sobre Orgulho, Ego e Coisas Chatas...

Eu creio que essa estrada deveria envergonhar-se de separar o teu corpo da minha cama e dos meus braços. E penso que seria tao bom se nao tivéssemos que esperar o tempo passar ao seu bel-prazer, me fazendo sentir a mesma dor que tu também sentes por estarmos (ainda) submetidas à ele. Eu acho que deveria ser assim: que quando tu estás longe, os dias deveriam se resumir em segundos e milésimos de segundos. Mas como a vida é realidade, nesses eternos intervalos de tempo eu fico aquí, vendo coisas bonitas onde nao haveria, como dirias tu. E se eu sou assim de especial é para ti e por ti. Tu me fazes assim. Te amar nao me deixa outra alternativa. A vontade que tenho de ficar velhinha ao teu lado me faz ter a paciência de alguém de oitenta anos, e me deixa segura de que, o hoje nao ainda, mas o amanha – quem sabe? - é nosso. Eu sei. Tu sabes. Basta, pois.
Eu acho que o dinheiro deveria se recusar a querer limitar o nosso plano de viagem de volta ao mundo... O Taj Mahal ia gostar de ver a gente ali. Os jardins em volta da glamourosa Torre Eiffel transformariam a grama verde em tronos ornados para que a gente descansasse. O Cristo Redentor iria, de tao simpático, fechar os braços pela primeira – e talvez única – vez em sua história. Fechar os braços para abraçar eu e você. Deveria ser assim... Mas nao é de todo mal que nao o seja. Porque por fortuna minha e tua, meu bem, tanto eu quanto você, sabemos lutar com valentia para transpor os limites que tentam transformar os nossos sonhos em vento. E sabe que mais? Eu acho também que essa gente opaca de alma, que respeita mais as etiquetas do que o amor em si, deveria se envergonhar junto com o dinheiro, as estradas e esse punhado de coisas chatas. E deveriam amar assim bonito também. Amar colorido. E eu nao falo de arco-íris. Falo de paz. E todos já sabem que tu és (a) minha. Eu (a) tua. Me disseram noutro dia que Deus tinha se chateado, e que Ele tinha outra pessoa para mim. Mas Ele depois disso me contou que nisso nem Ele mesmo crê, e que melhor por mim Lhe seria impossível. A grande questao, meu amor, é que eles ainda nao viram a felicidade que irradia quando tu caminhas ao meu lado na rua quando vamos caminho à um lugar tao banal quanto à um supermercado. Eles nao sabem que somos uma soma exata. Eles nao entendem, e pode ser que nunca venham a entender. Mas, pergunto-lhes: se é mesmo Deus quem move e controla tudo, estando contra isso, quem estaria abrindo tantas portas, todas ao seu tempo? Me diz, por favor, quem é, porque eu preciso ser grata. Ninguém sabe dizer ao certo. Por isso eu sou grata à tudo, a todos. À todo e qualquer apoio. Gracias! Por isso eu oferto sorrisos aos ares e coraçao contrito aos dias de céu azul. Por isso me levanto todos os dias, com sono e com os pés ainda moídos dou o meu melhor. E o meu chefe fica sorrindo. Ele nao sabe que eu penso em ti quando a neblina vem, para poder ver o sol brilhar outra vez. Ele nao sabe que por amor aos nossos planos eu sobreponho o meu orgulho quando ele grita e eu me calo em lugar de jogar a toalha. Por isso saem rosas da minha boca sempre que me perguntam por ti. E sigo o meu caminho sendo o melhor que eu posso, porque eu preciso ser grata. Eu preciso ser grata.
E acho que as pessoas deveriam amar mais, e que o amor fosse de fato mais importante em categoria do que o orgulho, o ego, o cansaço e coisas do tipo, mas sem demagogia. Ou que pelo menos tentassem, entende? Fácil nao, é, eu também sei; mas no princípio. E as coisas mais difíceis no pricípio costumam deixar um gostinho bom de recompensa na boca.
Só que eu nao vim aquí ensinar nada a ninguém. Descobri que vim à esse mundo para aprender, e pra te encontrar, e te amar, e aprender a te amar melhor a cada dia. Tal como tu mereces.
Enquanto isso vou tranbordando teu nome e teu cheiro pelo caminho onde eu passo. E nele nascem jasmins, sorrisos e girassóis.

Minha casa grita teu nome.
Vem.

ME SINTO ESTUPIDAMENTE FELIZ!


Por Dani Cabrera

2019

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