lunes, 29 de septiembre de 2008

Dos Agradecimentos... : )


Quero agradecer a cada leitor ¨Do Amor Que Sinto¨ pelas visitas, pelo carinho, e dizer que fico muito feliz com cada comentário, cada contato ou o que seja vindo da parte de vocês. Muito obrigada (!), sintam-se à vontade pra voltar sempre, pra comentar, dar suas sugetões e opiniões, enfim, sintam-se em casa.

Recebi alguns prêmios anteriormente, alguns selos de algumas pessoas bastantes queridas e não procedi como devia nas indicações por não saber ao certo. Mas postei abaixo em ¨Meus Presentinhos¨, na barra lateral com o agradecimento.
Só que dessa vez aprendi. E aprendi com a Bê (doce Bêzinha!).

Quero agradecê-la pelo prêmio e dizer que fico muito feliz porque também sou leitora assídua do dela.
Pelo BLOG Uma Estrela Na Mão, o Amor Que Sinto foi premiado! :D

Intenção do Prêmio:
"Reconhecer os valores que cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais. Em suma, como demonstram sua criatividade através de pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras e suas palavras."
Condição para recebimento:
. aceitar e exibir a distinta honra.
. linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
. indicar 15 blogs para o prêmio.

Bom... E aqui vão as minhas indicações. São BLOGs realmente muito bons, e tenho certeza que gostariam de dar uma passadinha por lá.

Minha Lista de Premiados:
- Persona Non Grata - Natália Anson Lima
(Pra gente que sonha com campos de girassóis, futuro bonito, abraços apertados, sorrisos largos...).
Beijos Naty!
Adoro você!

- Uma Estrela Na Mão - Bê Lins
(Delicadeza. O BLOG da Bê é uma graça! Ela tem uma Estrela na Mão e um Sonho no Céu).
Beijinhos Bêzinha!
Você é um encanto!

- Olhando Pra Grama - Igor Lessa
(O BLOG do Igor é maravilhoso! As Crônicas de Um Ansioso. Textos inteligentes demais, chegam a deixar a alma estremecida).
Beijos Igor!
Ainda vou ouvir muito faar de você. Você é um talento!

- Caixa de Anadora - Ana Luisa
(A Ana é uma amiga. E o BLOG dela é excelente também. Um BLOG de quem está atento às mensagens que a vida tem pra nós. Ela não deixa passar nada!).
Beijos Ana!
Quando eu voltar de viagem vamos tomar o nosso café! :P

- Epifânias - Rodrigo Rudi
(Dores transformadas em frases. Frases transformadas em diamantes. As Epifânias de um menino).
Um abraço Rodrigo!
Gosto muito dos teus textos.

- Olho de Vidro - Mogui
(Ela é novinha mas é um talento! Além de ser um amor de menina).
Um beijão pra você Moguinha!
Você é muito querida!

- O Grilo Pensante - Felipe Santos
(Forjado na revolta e lapidado com o Amor. Com vocês: Felipe!).
Beijos Felipe!
Saudades de você!

- Ka Entre Nós - Karine Smith
(A menina-coragem! Seus textos são ótimos.)
Beijos Karine!
Saudades de você também!

- Insights - Sophia Eugênia
(Gosto muito dos textos da Sophia. Connheci há pouco mas estou amando!).
Beijos Sophia!
Seja muito bem-vinda!

- Cita & Pense - Oscar Luiz
(Um excelente BLOG de citações).
Grande abraço Oscar!
Gosto muito do teu espaço!

- Super Ziper
(Um BLOG sobre moda e artesanato, onde duas amigas - uma em Sampa e outra na Inglaterra - escrevem sobre manualidades. Lindo o que elas fazem.)
Beijos pra vocês!
Parabéns pelo trabalho excelente de vocês!

- Trancage - Gustaf Yeratot
(Agradabilíssimo! Textos excelentes também).
Um beijo Gusta!
Me gusta tu! :D

- Sara
(Não encontrei o nome do teu BLOG Sara. Me passa teu sobrenome pra eu te linkar).
Mil beijos!
Permaneça amando!


Beijo à todos e até mais! : )

jueves, 25 de septiembre de 2008

Da Estação Interna

No total, o lugar parecia um pouco carregado.
Mas as seis horas chegariam, e depois as sete e sairia porta a fora. Saiu.

Lá fora um lugar diferente com um ar diferente, mas agora nem tanto assim: umas pessoas indo, outras vindo e o tempo passava pra algum lugar que eu não sei. Caminhava entre eles sorrindo pela estação mais colorida de todas que chegara do outro lado do mar - onde deixara seu coração - mas os outros pareciam não ter o mesmo motivo porque caminhavam na estação – também bonita – das folhas secas, dos céus cinzas e das roupas chiques: um preparo pro inverno.
Ia na rua de cabeça erguida e semblante de satisfação, como se fosse o dia de seu aniversário e o mundo inteiro planejasse uma festa surpresa que ele já havia descoberto, mas se mantinha em silêncio esperando a melhor parte. Tudo em perfeita harmonia, e eu não sei se porque realmente estava assim, ou era aquela tendência de que tudo fica sereno demais lá fora quando aqui dentro vai tudo bem. Um ¨bem¨ como aquele que sentiam com aquelas sensações que um causava ao outro: uns frios no estômago, uns sorrisos fora de hora, uns pactos que os fazia estar de mãos dadas mesmo à sete mil quilômetros de distância.

Catou nos bolsos algumas moedas, alguns centimos de euro, e parou na primeira cabine telefônica que avistou – gostava de fazer assim. Achava clássico, era meio bobo, dançava em seus passos feito Fred Astaire. Gostava de dizer sobre a criança que brincava na outra calçada, e como estava o céu, dizer dos velhinhos sentados nos bancos das praças tomando sol e das pessoas que se assentavam nas mesinhas dos cafés pra dizer ¨palavras de um futuro bom¨ – permita-me Flausino. Narrava coisa por coisa. Gostava de sentir como se estivessem juntos ali, no mesmo lugar. Era então os olhos de seu bem.
Discou aqueles pares de números que suas mãos poderiam discar até com os olhos fechados e pensou em cantar I just call to say I love you...,mas apenas sorriu baixinho quando ouviu aquela voz: esse foi o seu ¨alô¨.
Ai as saudades de sedes-desérticas!
Ai, o alívio quando se ouvem!
Quando do outro lado seu benzinho atendeu, foi como se mil estrelas se mudassem pra dentro dos seus olhos, e um panapaná despertasse em seu ventre... a saudade aumentava e diminuía ao mesmo passo e isso eu não sei explicar. Uns pares de novidades, umas palpitações, umas palavras doces. Os centimos se esgotaram mas quase satisfeito foi-se. Olhando pra cima e comprimentando até aos cãezinhos nas ruas. Sorria feliz. Sorria sincero.

Pelas ruas ia caminhando e vendo gentes e mais gentes, uns que só de olhar sabia que eram felizes, talvez assim como se sentia. Outros pareciam cansados demais pra toda essa baboseira de Amor – sim, a baboseira que o salvou dos dias preto & branco -, talvez tenham se cansado e marcado uma opção qualquer, de olhos fechados. Não sei...

Mas era primavera e isso de verdade importava, o primeiro dia da estação das flores.
E ia, agradecido por ter um amor de verdade em ruas de outono e de primavera interna.


E todas os Girassóis disseram amém! : )


Por Dani Cabrera

miércoles, 17 de septiembre de 2008

Dos Pontinhos Que Me Lembram Você...

Olhando assim do alto parecem numerosas ao triplo.
Dá a impressão de não haver céu, somente estrelas: pontinhos e pontinhos luminosos. Olhando daqui de cima tudo fica pequenino demais; ao longe Marraquesh, algumas ilhas (Cabo Verde, Tenerife, Gran Canária...) mas não as posso ver – algumas luzinhas apenas - porque apesar de tudo é noite. Tudo é negro demais além dos pontinhos de prata no céu. Se não fosse noite não falaria de estrelas, mas das nuvens, de como o dia é lindo visto de perto. E o mais irônico é que poucas pessoas podem perceber essa beleza toda de um dia de sol. Porque visto debaixo é preciso saber enxergar através de maus tempos e poluição, mas num conjunto, enfim... não importa.
É bonito ver assim na noite daqui de cima, estrelas que não sei se alguém nesse mundo as sabe de cor, uma a uma. Também é bonito olhar pro que não se vê e ainda assim sentir-se grato mesmo sem avistar o que se quer.

Porque o precioso maior está do lado de dentro.
Essa alegria toda, essa felicidade desmedida que um certo par de olhos-de-castanha – do alguém que me espera em cólicas - me dá. Esse contentamento. Essa paz pra ir, sentindo a dor da saudade, mas nem de longe da incerteza: estou em paz pra ir e voltar, e encontrá-los – tais olhos - no mesmo lugar, mais luminosos que o brilho de todas as estrelas que vejo juntas, me procurando, procurando encontrar os meus.

Olhando assim do alto lembro desse brilho que brilha em mim e me faz notável. Atento para como tudo que é grande só é grande porque escolhemos assim. Porque as estrelas são gravemente importantes pra muitos, mas pra mim são artifícios apenas, cenário e lembranças.
São graves pois, agora que me lembram que ao longe, em terra firme, meu bem aguarda boas notícias, um eu-já-estou-morrendo-de-saudades, eu-te-amo-pra-vida-toda, vem-comigo-na-próxima-vez-me-promete-isso e coisas do tipo.

Olhando assim, cintilantes, vibrantes – como nossos encontros - são belas.
Decididamente belas.
Delicadamente, nós.


Por Dani Cabrera



¨...just like a star crossed my sky...¨. (Corinne Bailey Rae)

viernes, 12 de septiembre de 2008

Das Semanas Próximas...

Poderia ser sobre a saudade que vou sentir de ti antes mesmo de largar as tuas mãos beijadas pra pegar aquele vôo que me vai levar pro outro lado do mar por uns dias. E sobre como vou me apoiar nos teus detalhes que levarei comigo, na lembrança da tua voz doce, nos telefonemas no meio do dia...
Poderia ser sobre como vou lembrar você a cada passo que der naquelas ruas de pedras que os teus pés AINDA não conhecem – prometo que um dia todas aquelas ruas serão tuas – e a brisa constante do norte soprando meu rosto, como quisesse consolar a falta desses teus ares (até o cheiro da tua respiração melhora meu dia). Também não vou falar do sonho que ali só existe se for ao teu lado, nem da forma que em cada muro vou fazer escrito o teu nome; nem dos restaurantes que vou ensaiar te ter ao meu lado, nos cafés, no cais.

Caminando voy, a te procurar em cada praça, onde é constantemente primavera, e nos encontrarei sentados nos bancos olhando pra tudo e sonriendo bonito, buscando qualquer detalhe que nos faça justificar o sorriso abobado de satisfação. Confesso que meu coração quer ficar ao teu lado (onde pra sempre estará), mas de ti levarei todos esses teus gestos, tus sonidos e teus aromas, e por onde eu passar tudo será preenchido de ti, das tuas cores e dessa coisa imensa que chamamos Amor.

Te levo comigo por onde quer que eu vá.
POR SIEMPRE.
(Como combinamos!)


Por Dani Cabrera


"...se ayer tuviste un día gris, tranquila, yo haré canciones para ver si así consigo hacerte sonreir". (Alex Ubago)

sábado, 6 de septiembre de 2008

Das Tonalidades Que Faltavam...

Um tempo e meio depois veio a entender a razão dos outonos.
Percebeu que a primavera só viria depois que tivesse – ou se tivesse - força o suficiente para aceitar – e superar! – uns dias amenos de inverno. Entendia, pois, o motivo dos breves dias de chuva, das lágrimas que semeava por sorrisos que, se tivesse sorte com o acaso, colheriam pro restante dos seus dias. Mas antes disso era preciso suportar algumas ausências. Uns hiatos.
Contudo, existindo seguia.

Agora tudo fazia sentido!

Agora entendia o motivo de tantas telas brancas amontoadas, sem um risco sequer de cor. Entendia a coleção quase esquecida de pincéis que de tão limpos afligiam. Paletas empoeiradas sobre as prateleiras do sótão: de si.

Depois de tantos silêncios e desencontros, seus olhos voltaram a falar. Encontrou, senhores, a aquarela de sua vida, que derramou cor e vida (e paz) às telas outrora vazias e às paredes sem graça; pintou o teto do (meu) mundo com a cor do seu amor.
Trouxe afeto e nuances novas à todas as coisas daqui e dali, ou de onde quer que passasse aquele par tão cúmplice.

(Teu sorriso tem a cor do meu contentamento).


Por Dani Cabrera

viernes, 5 de septiembre de 2008

De Como São Belos Assim...


Tem dias que não lhe sai nada além de sorrisos.
Satisfação, senhores, satisfação.
É que tem dias que se sente tão completo, tão inflado de coisas boas, tão desabrochado, que não saem nada além de satisfações silenciosas. Sorrisos abobados.
Gratidão ao inexplicável que tramou a descoberta do Amor.

Porque é tão bonito quando eles se encontram.
É bonito quando caminham assim - lado-a-lado - deixando pedaços seus em cada esquina, pétalas de ambos, aroma de felicidade. E também é tão bonita a forma que os olhos deles se olham e brilham sem notar, esboça-se o sorriso mais entregue e o ar mais leve.
A gravidade vai embora. Nada é grave.
Porque são belos à luz dourada do sol em despedida, ou à luz incandescente da casa de amigos. São belos pela luz própria que têm e que irradia a todo instante. Gostam de ficar juntos porque são mais fortes e podem ir à qualquer lugar, são tão bonitos assim. São Completos. São Inteiros.
Ao se despedir – que dolorido é! – partem assim: cada um dividido na mente, no coração e no querer. Seguem na rua, com os rostos ainda ruborizados do beijo urgente - pela saudade que segundos depois já desponta no peito de ambos – e que ecoa desde a pele até o coração-mole-de-amor.

Atentem: não há nada pior que vagar por aí, amputado, dividido com a incerteza. E dessa dor já não sofrem mais – sofriam, mas agora não mais.

O amor existe, senhores, não é fábula, e é o antídoto pra toda dor do mundo. É preciso estar disposto a superar as tentativas frustradas, é preciso acreditar no que normalmente não se acredita. Porque o amor não se encontra assim – e quem sou eu pra dizer como é que se encontra o amor – de uma forma que eu não sei como. Deve ser num momento desses que decidem nos dar uma colher de chá, às vésperas da desistência total. E desistir totalmente não pode ser algo forjado. Nunca é.

O Amor aparece quando a esperança se vai, e é sempre assim: quando não o procuramos. Foi assim com o par que vos narro. São tão plenos: tenho certeza que gostariam de conhecê-los.

E por isso ele tem em quem pensar ao som da música-de-sonzinho-gostoso-na-estação-do-metrô enquanto espera. Por isso, depois dele, ela se fez tão doce como nunca antes.
Ele não sonha mais aqueles “sonhos (tristes) sozinhos” que só os deseperançados sonham, e sabe que tem um par de mãos que estarão agarradas com as suas até o fim de qualquer coisa que se entenda como fim – apesar de não acreditarem mais no “fim” de nada depois que se encontraram.

Desde o dia em que se viram se amaram, e todo tempo do mundo é pouco demais pra que se tornem opacos aquele par de corações cintilantes.

Por Dani Cabrera

2019

Echarte de menos en una tarde como esta, sabiendo que vendrás – que en un par de horas entrarás por la puerta de nuestra casa. Por aqu...