sábado, 6 de septiembre de 2008

Das Tonalidades Que Faltavam...

Um tempo e meio depois veio a entender a razão dos outonos.
Percebeu que a primavera só viria depois que tivesse – ou se tivesse - força o suficiente para aceitar – e superar! – uns dias amenos de inverno. Entendia, pois, o motivo dos breves dias de chuva, das lágrimas que semeava por sorrisos que, se tivesse sorte com o acaso, colheriam pro restante dos seus dias. Mas antes disso era preciso suportar algumas ausências. Uns hiatos.
Contudo, existindo seguia.

Agora tudo fazia sentido!

Agora entendia o motivo de tantas telas brancas amontoadas, sem um risco sequer de cor. Entendia a coleção quase esquecida de pincéis que de tão limpos afligiam. Paletas empoeiradas sobre as prateleiras do sótão: de si.

Depois de tantos silêncios e desencontros, seus olhos voltaram a falar. Encontrou, senhores, a aquarela de sua vida, que derramou cor e vida (e paz) às telas outrora vazias e às paredes sem graça; pintou o teto do (meu) mundo com a cor do seu amor.
Trouxe afeto e nuances novas à todas as coisas daqui e dali, ou de onde quer que passasse aquele par tão cúmplice.

(Teu sorriso tem a cor do meu contentamento).


Por Dani Cabrera

2 comentarios:

  1. " Teu sorriso tem a cor do meu contentamento " Belíssima frase, como é bom sentir tudo isso!

    BEIJOS.

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  2. olááá! passei um tempo sem vir aqui! =D
    tava sem internet ^^
    mas agora voltei e já vim conferir o que tem de novo por aqui! =)
    ameeei o texto, tah lindo msm!
    como sempre ;)
    beijãão!

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