E ele se deita, suspira o cansaço do dia todo e pensa nela.
Ainda no escuro se pode notar que seus olhos reluzem iluminando o quarto inteiro, e brilham porque é como se ele a estivesse vendo dentro dos olhos negros da mocinha que tanto ama, e o cheiro dos cabelos compridos dela que sai de dentro das lembranças dele, e o adentra outra vez sem pedir permissão.
Era o tempo de ele se deitar pra que ela começasse a se mover como que em mágica, e ao fechar dos olhos dele ela entra em seus sonhos. Como num encontro marcado: ele que se preparava pro encontro das possibilidades e ela, escondida em algum lugar entre a fronha branca do travesseiro e o colchão, esperando-o - talvez ansiosamente – pro “grande encontro de todos os dias”.
A ultima expressão do rosto dele é a mesma que ele a encontra a cada vez que isso acontece: um sorriso cheio de todas as melhores coisas que ele tem dentro dele – um feixe de luz. Um sorriso cheio de todas as promessas que ele está disposto a cumprir caso ela possa ser só sua de uma vez por todas. E o silencio... De quem tem tanta, mas tanta coisa a dizer que o que mais conveniente é ficar calado e aproveitar tudo o que não se diz com voz.
Quando ela vem, senhores, ela arrasta atrás de si os aromas de todas as primaveras, mesclado ao cheiro de chuva quando cai em terra seca. Ela sempre surge por detrás dele como quem quer surpreender com o já esperado, e quando como pétalas ela o toca nos olhos, ele a reconhece. Quando ela vem, o coração dele se enche de alegria e cai por terra como se perdesse todas as forças – e vontade de resistência. Ele a ama sem pausas, sem pudores, sem reservas. E ela, é ela, e isso basta pra ele. Como som de música é a presença de um para o outro, como se dançassem no topo do mundo os dois se abraçam e lançam pedidos ao vento, pedem a quem possa fazer com que esse momento não se acabe.
Nunca mais.
Todas as noites eles se encontram em sonhos.
Todas as noites eles se apaixonam um pouco mais.
Ainda no escuro se pode notar que seus olhos reluzem iluminando o quarto inteiro, e brilham porque é como se ele a estivesse vendo dentro dos olhos negros da mocinha que tanto ama, e o cheiro dos cabelos compridos dela que sai de dentro das lembranças dele, e o adentra outra vez sem pedir permissão.
Era o tempo de ele se deitar pra que ela começasse a se mover como que em mágica, e ao fechar dos olhos dele ela entra em seus sonhos. Como num encontro marcado: ele que se preparava pro encontro das possibilidades e ela, escondida em algum lugar entre a fronha branca do travesseiro e o colchão, esperando-o - talvez ansiosamente – pro “grande encontro de todos os dias”.
A ultima expressão do rosto dele é a mesma que ele a encontra a cada vez que isso acontece: um sorriso cheio de todas as melhores coisas que ele tem dentro dele – um feixe de luz. Um sorriso cheio de todas as promessas que ele está disposto a cumprir caso ela possa ser só sua de uma vez por todas. E o silencio... De quem tem tanta, mas tanta coisa a dizer que o que mais conveniente é ficar calado e aproveitar tudo o que não se diz com voz.
Quando ela vem, senhores, ela arrasta atrás de si os aromas de todas as primaveras, mesclado ao cheiro de chuva quando cai em terra seca. Ela sempre surge por detrás dele como quem quer surpreender com o já esperado, e quando como pétalas ela o toca nos olhos, ele a reconhece. Quando ela vem, o coração dele se enche de alegria e cai por terra como se perdesse todas as forças – e vontade de resistência. Ele a ama sem pausas, sem pudores, sem reservas. E ela, é ela, e isso basta pra ele. Como som de música é a presença de um para o outro, como se dançassem no topo do mundo os dois se abraçam e lançam pedidos ao vento, pedem a quem possa fazer com que esse momento não se acabe.
Nunca mais.
Todas as noites eles se encontram em sonhos.
Todas as noites eles se apaixonam um pouco mais.
Acho que isso deve ser saudade...
Por Dani Cabrera
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida". (Clarice Lispector)
ah, eu tenho certeza!
ResponderEliminarÉ SAUDADE.
To cheia de SAUDADE! =(
ResponderEliminarAdoro os teus poemas Dani. Parabéns! Você é inspirada!
Abraço.
Sensibilidade à flor da pele. Consegui imaginar tudo o que descreveu. Lindo :)
ResponderEliminarSensibilidade à flor da pele. Consegui imaginar tudo o que descreveu. Lindo :)
ResponderEliminarAdorei!
ResponderEliminarMas que lindo...
ResponderEliminarUm beijo.
Todo dia eles sem se apaixonam mais e mais...
ResponderEliminarPerfeito. Como sempre. :)
Beijos
Daaani! por falar em saudade, é o que eu sentia desses seus textos..
ResponderEliminarpassei um tempo sem internet.. mas agora to de volta :D
tem selo pra você lá no blog, se quizer, passa lá :)
beijos!
Ah, o que seria de nós se não existisse SAUDADE?
ResponderEliminarTem que ter...
Tem um selo la no blog pra vc...
Um bj,
Gil :)
É lindo!!! Amo seus textos...
ResponderEliminarahhh! Me fazem,realmente,suspirar :)