viernes, 8 de enero de 2010

Prosa da Toda Prosa

Eu gosto de dizer que te amo mesmo sabendo que pra ti já não é novidade, e gosto também quando sem ter a mínima dúvida disso tu ainda me perguntas. Eu gosto de saber que me amas do tamanho de um avião, de um transatlântico, do sol visto da metade de caminho e mais um quilômetro, pra não queimar.
Eu gosto de beijar teus olhos, sorrir pra ti sem ter motivo aparente e te ver sorrindo pra mim também sem motivo aparente pra quem vê de fora. Mas eu sei porque sorrimos. E tu também o sabes. Eu gosto de despertar pra te ver dormir, mesmo que tenha muito, mas muito sono: te ver descansar me faz descansar também, me enche de paz, me faz sentir como se o dia tivesse terminado da maneira mais correta que poderia terminar. Eu gosto de estar do teu lado, de andar ao teu lado, e de te abraçar pra nos proteger do frio sem dó dessa cidade que creio que estou aprendendo a gostar mais ainda por saber que guardam marcas dos teus passos debaixo das poeiras dos meses e meses sobrepostos.

Eu me sinto feliz contigo, a mulher mais feliz do mundo quando fechas os teus olhos e a tua voz diz todas as coisas que o teu corpo quer dizer, e que você sabe que eu adoro ouvir. Eu gosto quando sobre mim descansas, te recompões. Te abraço forte pra que sejas completa, beijo a tua testa pra demonstrar todo o meu carinho, te ofereço o meu peito pra que descansasses no teu sono e me sinto radiante assim.
Eu coleciono horas pasmando e olhando os teus olhos grises, ora verdes, outrora azuis e gravo o teu rosto na minha memória porque ainda vivemos dias que temos que aceitar a despedida.
Eu abracei as tuas costas e beijei a tua nuca, eu te passei o cinzeiro e ouvi as tuas historias, teus pontos de vista, tuas conclusões. Eu leio teus livros e as tuas anotações de lápis me parecem mais interessantes do que a própria historia; eu me perco em ti.
Eu me apaixonei por ti, meu bem, e me apaixonei por todo o teu mundo.
Eu finjo pra mim mesma que o tempo passa rápido e trato semanas como quem trata horas só pra não doer, mas se dói, quando te vejo tudo já fica bem outra vez.
Eu vou ao teu encontro ainda com o coração saltando de alegria, as mãos suando e a barriga congelada por dentro, e ao te ver, o resto do mundo perde a toda a importância no mesmo segundo.
Eu estendi tuas roupas ao lado das minhas no varal da minha casa e me senti tão segura, e achei tão bonito isso, mas me calei.
Eu me sinto tranqüila porque o nosso partido não é um coração partido, e a nossa novela não é um dramalhão mexicano, cheio de dores e golpes, de mentiras, de malícias. E eu peço à sorte que os nossos ânimos nos conservem assim.
És a minha sorte, és o meu desejo de ser a melhor pessoa que eu possa ser, e também és pra mim a melhor coisa que tenho. Entraste em mim e curaste cada uma das feridas que de noite vinham transformar meu travesseiro em pedra.
Eu gosto tanto de saber que vivo em ti e tu em mim.
Eu gosto tanto de ti...


Por Dani Cabrera


"No me cansaría de decirte, nunca, que eres tu toda mi fortuna. No me cansaría de adorarte, siempre en esta vida. Haria lo que fuera por tu compañia, siempre, siempre, siempre... A tu lado quiero estar... Si estamos juntos que más dá? Tu y yo es mas que suficiente". (Lantana, Siempre)


PS.: Postagem nova no outro Blog.
Não, não foi desativado! Aí vai o link: O Que Eu Não Disse

Feliz 2010 para todos! Muita força e coragem pra todos nós. ; )

4 comentarios:

  1. texto perfeito. e eu tb adorei a foto...
    tenho demorado p passar aqui, mas qdo passo leio os atrasados...ou seja, to atualizada sempre sobre Dani Cabrera! hehe
    bjos!

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  2. Muito lindo! Queria ter escrito isso! me emocionei lendo. Primeira vez q venho aqui, mas sei q vou querer voltar sempre!

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  3. Amei Dani!
    O do livro é verdade? Vai publicar mesmo??? Mantenha-nos avisados! beijos.

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  4. Texto perfeito!
    Feliz ano novo!
    E escreva logo um livro teu! :)
    Bjs e todo o Amor que houver nessa vida.

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