Eles pensaram que tudo terminava ali, mas não.
domingo, 27 de diciembre de 2009
Sobre Fisterra, Novos Horizontes e O Amor...
Eles pensaram que tudo terminava ali, mas não.
jueves, 17 de diciembre de 2009
Sobre Ella...
miércoles, 2 de diciembre de 2009
Se Você Disser Que Sim...
Cada canto dessa casa está agora mesmo chamando o teu nome - nome de anjo disfarçado.
E o que me faz sorrir bonito, assim feito boba, é que eu sei que tu vais chegar, e contigo vem a tranquilidade que eu preciso pra dormir como uma criança que não tem com que se preocupar.
martes, 17 de noviembre de 2009
Sobre Mim...
Pode ser que eu não seja aquilo que sonharam pra ti.
Mas eu sou quem anda sonhando contigo de dia e de noite, acordada e dormindo, desde o dia em que te reconheci. Ando sonhando e desejando muito que essas duas imensas semanas passem bem depressa pra que eu possa sair por essas ruas vestida com brilho nos olhos, o meu melhor sorriso e o casaco que você tanto gosta, toda cheia de mim mesma e de ti, eufórica, a caminho da estação pra te encontrar, enfim.
Pode ser que a minha insistente diplomacia não seja a que se pensava, e talvez o meu sorriso não seja o que esperavam ver pintado ao lado do teu numa foto qualquer, de um desses dias que temos o dom de transformar em dias especiais...
Pode ser que realmente a distância seja um pouco grande pra tanta fome de presença, mas onde for preciso ir pra te encontrar, ali eu estarei, até o dia em que eu chegar pra não mais partir.
Talvez eu não seja mesmo o melhor dos partidos.
Eu não tenho um anel de diamantes pra te presentear, não tenho um chalé em Ibiza, e sei que não é nada disso o que te faz sentir completa.
Mas pede o que quiser como quem pede um sonho e eu sou capaz de conseguir por ti.
Eu sim sou, como dizes, a-f-o-r-t-u-n-a-d-a, e também já não sinto dor, desde que tu chegaste com teus lindos olhos grises pra remontar o que em mim já não tinha forma alguma.
Eu não sou o maior gênio de todos os tempos, e não sou a menina mais bonita da minha rua.
Eu sou alguém que, se jogou nos braços do acaso, e que por sorte, muita sorte, te encontrou no meio de tanta dúvida e improbabilidade. E mesmo sem entender, quero estar ao teu lado, porque é aí onde eu me sinto mais forte, mais feliz, como quem encontrou o seu lugar.
Eu não tenho um castelo e um trono pra te oferecer.
Eu não tenho um carro do ano, também não tenho um cavalo branco.
Mas o que tenho e terei de mais valor já te está entregue.
Meu coração, meu bem,...
É teu, todinho teu.
Por Dani Cabrera
Deve de ser cisma minha, mas a única maneira ainda de imaginar a minha vida é vê-la como um musical dos anos 30. E bem no meio de uma depressão, te ver e ter beleza e fantasia. E hoje em dia, como é que se diz ¨eu te amo¨?
(Vamos Fazer Um Filme, Renato Russo)
miércoles, 4 de noviembre de 2009
Sobre O Que Convém...
Chega mais perto de mim.
Tira a tua roupa, tuas reservas físicas e morais. As minhas eu já tirei.
Baixe a tua guarda e se doa, confia no acaso e pensa que dessa vez sim, que pode ser diferente. Ou se mantenha vestida enquanto não se sentir suficientemente à vontade pra isso. Mas vem, chega mais perto de mim.
Chega mais perto e sem temer, porque o que eu levo aqui escondido é feito de luz e pureza, é lúcido, é pão, e você pode vir e matar a tua fome. Vem sem se preocupar em ter que se defender do improvável, porque o que eu levo aqui dentro é fresco e cristalino, é água, você pode vir, matar a tua sede e submergir. Dê apenas mais dois passos a diante pra ter mais acesso.
Chega mais perto de mim.
E quando chegar agarre as minhas mãos com força, e me olhe nos olhos antes que qualquer outra coisa nos tire a atenção, e faz assim a minha alma estremecer por inteiro, porque por fora eu sou uma fera, mas tenho coração de perdiz. Faça-me perder a minha paz, aquela que eu achei que todas as pessoas tinham menos eu, aquela paz batalhada, suada..., e roube de mim toda a minha auto-suficiência. Que me confundas por dentro, e que me faças perder o sono de madrugada. Leva de mim tudo o que puder. Entra, me saqueia, me devaste, sente-se à mesa e a deixe completamente vazia. Me consuma. E não suma.
Abra as minhas cortinas pra que o sol entre de novo, arranque todas as teias de aranhas do meu teto, mude o sofá de lugar, aparte os moveis e dance no meio dessa sala de estar (como se ela fosse) só tua. No lugar das flores murchas, dentro do jarro de bronze que estava sobre a mesa, coloque girassóis outra vez, perfuma a casa inteira com o teu perfume, pinte tudo com a tua cor predileta.
Chega mais perto, faz impregnar o teu cheiro em mim, escreve o teu nome embaixo da minha janela, vira todos os quadros de ponta cabeça e me descobre nas noites mais frias pra que eu deseje que o teu abraço me aqueça. Deixe o teu rastro pela casa, uma tolha molhada sobre a minha cama, a tua marca na parede do meu quarto e me abrace apertado com esses teus braços claros, outra vez. Pressione o meu peito até que eu não consiga mais saber onde termina o meu coração e onde começa o teu.
Chega mais perto.
Me beija sem pressa, toca meu rosto com a ponta dos teus dedos frios e me desafia, me deixe sem ar. Que sejas tempestade, sejas ventania.
Me diz qualquer coisa que me faça saber-te alimentada.
Qualquer palavra que me faça sentir viva outra vez.
lunes, 26 de octubre de 2009
Sobre Alguém Que Não é Comum...
A vida é assim, o que há de melhor sempre se esconde entre as dificuldades. Não se pode evitar a queda que precede o levantar, não há prazer nas viagens mais simples, não há felicidade sem a coragem de enfrentar a possibilidade de ganhar ou perder. Falo dos espinhos do roseiral. Mas não é sobre isso que quero falar. Quero falar-vos sobre a menina que não sabia mentir. Mas preciso recomeçar, sinto que não comecei como deveria.
Era uma vez a menina que não sabia mentir. E eu gostava de vê-la dormir enquanto pensava em toda a inquietude que ela me causava por dentro. A menina que não sabia mentir parecia quase sempre com um grande-pequeno-amigo de Antoine Saint Exupéry, e isso me fazia por vezes ter muito medo de parecer-me no final com uma raposa, mas com fé digo que não. Ela também tinha cabelos como os campos de trigo, e os olhos cheios de uma força que eu finjo não saber de quê. Uma cortina talvez, quem sabe...
Era uma vez a menina que não sabia mentir e uma rosa murcha roubada do canteiro da frente do único bar legal da rua inteira, uma quinta-feira que me fez feliz e eu. Era uma vez meu polegar rasgado, meu coração entregue, e a menina que não sabia mentir. Era uma vez Madrid-tão-grande-tão-duro-e-sem-encanto, a menina que não sabia mentir e eu, céu azul e vento frio, muito frio. Coração quente, muito quente. Satisfeito. Era uma vez eu, que gostava de ir ao lado da menina que não sabia mentir, eu que já havia aprendido a não sentir dor causada pelos extremos, nem extrema mentira, nem extrema verdade, porque isso também pode ferir às vezes. Eu que sempre me interessei pelo não dito, pelo que se esconde detrás das palavras explicadas, pelas verdades preservadas. Era uma vez meus abraços, os abraços dela, te-quiero-mucho e meu interesse de ir a qualquer lugar que me levasse pra mais perto da menina que não sabia mentir.
Era uma vez, e eu não sei o que virá depois disso nessa história... Só sei que quero muito que venha qualquer coisa bonita que nos faça continuar acreditando e remando até a outra extremidade desse rio que pode ser muito raso ou muito fundo, não se sabe ainda. Quero que depois do era-uma-vez exista uma semana bonita em Granada, Barcelona ou Paris, quero saber que houve olhos-nos-olhos sempre e quero que no final esteja escrito que foram-felizes ainda que não seja para-sempre, depois de um tempo a gente entende que isso não é o mais importante.
O importante hoje é ir assim, sabendo que faço parte de um era-uma-vez que tem a possibilidade de me transformar em alguém melhor do que sou, e que ao meu lado está a menina que não sabia mentir.
Por Dani Cabrera
sábado, 26 de septiembre de 2009
De Tudo O Que Segue...
Deve ter sido a maneira em que te apóias no meu braço esquerdo pra dormir o que me tem feito querer-te tanto, mas tanto, a ponto de doer a cada vez que eu tenho que entrar no trem e te deixar do outro lado da janela na plataforma. Ou a maneira como acendes teu cigarro pra descansar depois de, e me ensinar tuas palavras... e aprender as minhas. E rir. É por me fazer confrontar a mim mesma, e perceber que algumas coisas como a vergonha que sinto de tudo não tem a mínima utilidade. É esse teu sorriso rouco que não me deixa te esquecer, e o teu interesse por um par de coisas minhas que eu mesma julgava desinteressante.
Pode ser a tua capacidade de me chamar de linda pela manhã, quando a beleza produzida se esvai por completo e só fica a humanidade, ali exposta. Foram coisas assim e outras coisas que segues sendo o que me faz largar tudo e ir ao teu encontro, eu atravesso o mundo quando a saudade aperta.
São coisas assim que te tem feito tão amável a ponto de “escuecer” o peito só de pensar na possibilidade de não encontrar mais o teu abraço no meio da noite quando sonho que o mundo é só guerra e dor. É a tua força, e como encaras a vida de forma crua; a tua esperança naquilo que é palpável, e como me olhas – e me paralisa a alma - quando ninguém vê. Porque eu amo a verdade que vive no teu olhar, amo a tua coragem e esse punhado de coisas até então impossíveis que eu encontrei quando te conheci. E te digo que não espero nada além de um amanhã tranqüilo e que eu sinta paz toda vez que pensar em ti. Quanto a ti, que sintas paz quando pensares em mim. E sim, quero ser quem você lembra quando tem a certeza de que não estás só.
O que fica é esse gosto doce, e umas gotículas ácidas por medo de que tanta novidade me faça sucumbir detrás de uma cortina de fumaça negra, mas não.
Ficam as lembranças dos dias em desaparecíamos do mundo inteiro e o mundo então era só você e eu, e essa expectativa no meu peito de que as semanas vão passar bem depressa e que dentro de quase um mês estaremos de mãos dadas outra vez, chutando o mundo, rindo da vida e distraindo o tempo.
Fica esse “te quiero” agarrado na minha garganta toda vez que eu lembro de ti. E te digo isso ainda que não me possas ouvir sempre.
Fica a esperança verde, como a tua cor predileta.
Fica tua preferência pelo mosto e a minha pelo “te-olhar-enquanto-matas-a-tua-sede”.
Fica a noite na praia; você no meu quarto, os meus quilos a menos e os teus a mais, estar ao teu lado no dia em que completaste 22...
Fica a noite linda no farol velho da rainha aprisionada de Cambados e teu rosto gravado na minha memória de todas as vezes que eu te olhava pasmando e você não entendia o porquê. Ficam os pares de filmes que vimos e os milhares que planejamos ver e ainda não conseguimos. As músicas que te vi dançar à tua maneira, e a minha timidez quando pedes que eu dance pra ti, fica o nosso baile nosso ao som do silêncio.
Fica tua fascinação por Coixet, Sinead e Kidman. Os nove filhos, e a grande Madrid que me trouxe você, e que não me há de tirar-te.
Fica na memória como avisos pregados na geladeira o lembrete para os banhos do Bob.
Fica aqui comigo o teu cheiro que amo e a espera para o dia em que regressares.
Fica Luar na Lubre, cantando “Ancares” enquanto esse tempo não chega.
(Por quien suspiras? La despedida es corta la ausencia larga, quiero que te diviertas y no me olvides, prenda del alma).
Fica tudo o que eu não sentia, e que tu com teus encantos despertaste, puseste cor, puseste vida.
E eu não vou te buscar onde eu sei que não estarás e quando chegar o tempo de te ver de novo, que habite em ti a certeza de que eu estou realmente feliz por isso.
Te desejo sorte, muita sorte.
Me desejo sorte, muita sorte, semelhante a que te desejo a ti.
Que a tenhamos, pois.
“Meu bem, qualquer instante que eu fico sem te ver, aumenta a saudade que eu sinto de você. Por isso eu corro demais, só pra te ver. Se você está ao meu lado eu só ando devagar, esqueço até de tudo não vejo o tempo passar, mas se chega a hora de pra casa eu te levar, corro pra depressa outro dia ver chegar. Então eu corro demais, só pra te ver. Se você vivesse sempre ao meu lado não teria motivos pra correr e devagar eu andaria. Eu não corria demais, agora eu corro demais, corro demais só pra te ver”. (A. Calcanhoto)
miércoles, 9 de septiembre de 2009
Dos Dias Que Virão...
Lembro que chegaste numa quinta-feira improvável, de calor sem sol, céu sem azul, com teus olhos cinza e eu não te reconheci. Não como te reconheço hoje, com todas as cores que agora vejo e que antes eu não percebia. Reconhecia somente o que era relativo às minhas expectativas sobre tudo que encontraria na grande Madri, sobre a minha impaciência na fila de um aeroporto cheio de pessoas - que eu pensava que tu eras só mais uma delas-, e sobre as dúvidas e frustrações da noite anterior: foi justo quando eu pensei que eu realmente não tinha sorte nenhuma que você chegou pra me mostrar que eu estava equivocada.
No dia em que você chegou, a sorte estava na fila ao lado, acenando pra mim e apontando em tua direção, como quisesse me mostrar ou me dizer algo que eu não entendia. Lembro que quando tive a oportunidade de te reconhecer no primeiro momento, quando estávamos a sós, eu e você, eu senti sede e me fui sem pensar duas vezes, com minha música e minha melancolia - e te deixei ali sozinha. Eu só te reconheci um dia antes de ter que me despedir de ti outra vez, como se o acaso, ou a natureza (como você preferir chamar), não pudesse ser contrariado, como se tivesse realmente que acontecer, ainda que tarde. MAKTUB. Porque antes disso era como se alguém soprasse ou sussurrasse algo que eu não entendia a cada vez que você aparecia na porta do meu quarto e se sentava ao meu lado. Eu devia suspeitar que todo aquele riso que você me causava não era lá dos mais comuns.
Desde que você chegou na minha vida eu tenho tido a sensação de que o tempo de uma vida inteira é pouco demais pra tudo que se pode ser, criar e tentar; uma semana é como um segundo ao teu lado. Tenho sentido uma fome louca de tudo, de respirar fundo e aproveitar a vida, de aproveitar você. E não me intimidam esses quatrocentos quilômetros que estarão entre nós. Eu estarei em ti, e tu aqui estarás – dentro - cultivada em mim como se fosse flor. E as lembranças dos dias em que estivemos juntas serão como força incontrolável pros dias que eu, sem pensar em nada além de ti, vou correr pro aeroporto e entrar no primeiro avião que me leve até você, pra estar em paz outra vez. Porque do teu lado eu me sinto como quem sonha, como se precisasse de muito-pouco-quase-nada pra estar completa. Não sinto fome, não tenho sono, só vontade de te descobrir e de ser tua descoberta. E é entre os teus braços claros que eu não me sinto só. Porque apesar de toda essa capa de “que-forte-a-menina-indestrutível!”, eu sou débil e boba demais, fraca e vulnerável quando você dispara um olhar na minha direção. (“No me mires que me encierras... si, ahora es igual, mírame que ya me tienes encerrada por completo”). O meu sorriso é mais feliz contigo e eu amo conhecer teu mundo, as ruas que você passa, as pessoas que você ama, a cama que você dorme e o que você vê quando abre a tua janela ao despertar.
Eu quero ir em ti, quero ir até onde possamos ir, porque também confesso e aceito que já não sou tão singular, e que já me perdi pra ti faz tempos. Resolvi pular bem do alto dessa pedra e cair de vez nesse rio, e que a correnteza me leve pra esse lugar tranquilo que eu tenho a impressão de ver de relance a cada vez que nos encontramos.
Que o universo nos tenha reservado um amanhã bonito.
Segura a minha mão com força e não solte.
Por Dani Cabrera
miércoles, 2 de septiembre de 2009
Do Cheiro Que Ela Tem...
Quando chegou, estava ela do outro lado da rua esperando. E ele ao baixar do ônibus, desceu as escadas correndo atrás do próprio coração que foi na frente a abraçá-la de tanta saudade.
E ele quase caiu já sem força quando ela sorriu em sua direção. Quase caiu, mas se manteve de pés e só se entregou a realizar o abraço que vinha desejando há semanas e semanas. Estava ela do outro lado da rua vestida de abraços e de beijos, de sede, vestida de toda a gentileza lenta que ele adora. Estava ela vestida assim e com cheiro de sonho. Ela tem cheiro de sonho.
Ela tem o cheiro de um sonho que ele tentava inventar no cenário novo, mas não conseguia. O sonho que na verdade não achava que sonharia. Sim, surpreendente é a vida... Um tipo de sonho que na verdade não imaginava que poderia (voltar a?) sonhar.
Ela dá vida ao cheiro do mar que cerca a torre cansada de San Sadurniño, e é linda à luz do sol ou ao brilho da noite silenciosa – ruidosa por ela e por mim. É mágica quando dança como Fred Astaire à sua maneira despreocupada, e me pega pelas mãos pra lhe acompanhar em seu baile ainda que não haja o mínimo som de música. Acho que a canção dela é daquelas que soam no coração... Ela me consome, me esgota e me revigora outra vez, é o meu INTENSO entregar. É a nossa vontade de não levantar da cama, e o meu manter-me desperta pra não perder um minuto sequer. “Abrazame, vamos a dormir”. Ela é sonho, tem meus olhos - e dói no meu peito uma dor maravilhosa quando dorme apoiada no meu braço esquerdo.
Ela tem o gosto do vinho dos ribeiros de Cambados, ela é doce e é ácida ao mesmo tempo, é sorriso e fumaça suspensa no ar, a voz que consegue todas as coisas que quer mesmo sem pedir. É uma mistura de menina, anjo, mulher e sonho. Porque ela além de ter cheiro de sonho é também o próprio sonho dele realizando-se a cada vez que se encontram.
martes, 25 de agosto de 2009
Da Idéia Que Eu Tive...
Mas não vim aqui pra fazer discurso algum sobre liberdade, vim aqui pra ser direta como a tua personalidade forte tem me ensinado a ser. E eu vim te dizer que tenho um plano. Um plano pra essa coisa que a gente nunca sabe quando começa e quando termina.
Não quero te dizer que te quero ao meu lado pra sempre porque talvez pareça cedo demais, apesar de todos os meus movimentos dizerem que do teu lado eu fico tão boba feito menino no parque e o restante do mundo desaparece, até cairmos em si, dar aquela risada e eu dizer: respeite as crianças!
Não quero falar em “vida-toda” porque isso já é produto do mundo moderno, ansiedade disfarçada. Não quero falar do que já falei, quero novidades e eu sei que isso você me gera.
Quero te falar de minutos e minutos que podemos estar assim, lado a lado, e que podemos ir como agora, sorrindo – tu com esses olhos que tem uma cor que eu antes achava triste demais, e eu com essa minha cara de boba que fica pensando o tempo todo em que-sorte-eu-tenho-sempre. THE GREAT ESCAPE.
Te digo meu plano:
Vamos assim, eu e tu, tu e eu, fazendo cara de contentes demais, esperando dias, esperando palavras, disfarçando e distraindo o tempo até o dia em que a vida decidir ser. Fim.
Por Dani Cabrera
Recebi esse MEME da Sophia, também há uns dias atrás, e só hoje tive tempo de responder.
Regras:
1) Responder a verdade.
2) Repassar aos blogueiros que conhece.
3) Não esquecer do recadinho para quem te convidou.
Perguntas:
1) Onde está seu celular? Aqui do meu lado.
2) E o namorado? Sonhando.
3) Cor do seu cabelo? Castanho avermelhado.
4) O que mais gosta de fazer? Depende do dia. Gosto de sair e me reunir com meus amigos pra conversar e tomar algo, gosto de estar em casa pra ouvir música ou ler um pouco.
5) O que você sonhou na noite passada? Melhor não dizer... rs
6) Onde você está agora? Em casa, na sala.
7) Onde você gostaria de estar agora? Em Cambados. : )
8) Onde você gostaria de estar em seis anos? Na Capital ou em Barcelona.
9) Onde você estava há seis anos? No Rio, trabalhando na C&A, de vitrinista.
10) Onde você estava na noite passada? Trabalhando até as 22h, e logo cama com direito à muita febre! Ah! Antes tentei assistir Big Fish, mas não consegui terminar. Vou Terminar daqui a pouquinho.
11) O que você não é? Muita coisa de boa e muita coisa de ruim.
12) O que você é? Que complexa essa pergunta...
13) Objeto do desejo? Lá vai: um New Beatle vermelhooooooo!!! E uma caravana pra dar uma rodada pelo país.
14) O que vai comprar hoje? A essa hora já não se compra nada. (01.57)
15) Qual sua última compra? Curativos. rs
16) A última coisa que você fez? Pasta de Atum.
17) O que você está usando? Pijama e fones de ouvidos bem grandes! Descalça como sempre.
18) Quem está com você agora? Sozinha, supostamente.
19) Seu cachorro? Ai, prefiro gato, mesmo tendo que tendo o Bob, tadinho! Que ele não leia isso! Hahahahahaha...
20) Seu computador? HP. Mas já tenho que trocar porque já está ficando bem surrado.
21) Seu humor hoje? Tô uma mistura de apreensão com felicidade. Tô ansiosa também, no bom sentido da coisa. Tô me sentindo quase satisfeita, com um quase gostinho de consegui. Tô me sentindo feliz.
22) Com saudades de alguém? Sim! Muuuuita! Mas com dias contados! :D
23) Seu carro? Preciso terminar a auto-escola antes.
24) Perfume que está usando? Perfume não, um hidratante dove.
25) Última coisa que comeu? Sanduíche de pasta de atum.
26) Fome de quê? De vida! De tudo!
27) Preguiça de… ? Não to lembrando agora, mas tenho preguiça de muita coisa.
28) Próxima coisa que pretende comprar? Posso pular essa?
29) Seu verão? O verão já está indo embora e eu ainda não fui à praia...
30) Ama alguém? Amo.
31) Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Ainda há pouco lendo um site de cantadas de pedreiros! Hahahahahahhaha...
32) Quando chorou pela última vez? Domingo retrasado.
Repasso à:
Janaína
Bê
Karine
jueves, 13 de agosto de 2009
Do Que Eu Preciso Te Dizer...
Eu preciso te dizer também que não esperava que você fosse me invadir o peito sem pedir permissão, sem ao menos deixar que eu percebesse ou tentasse impedir a tua entrada: você entrou e se sentou em um lugar onde quem se senta não se levanta.
Você precisa saber que algumas coisas, ainda que não pareça, ainda estão em fase final de cicatrização, apesar de já não verter sangue algum. Só algumas lembranças que me deixaram uns reflexos mal feitos, e que às vezes me fazem dar ou deixar de dar passos. Eu sei que não pode ser assim, eu sei – questão de tempo. É tudo teu. Eu preciso te dizer que não adiantou temer e me conter. E preciso te perguntar: como foi que você me roubou pra você?
Eu quero que você saiba que sinto muita, mas muita vontade de te levar de alguma maneira até o meu próximo ano, e o outro e o outro e mais quantos puder. E quero que você saiba que os teus olhos me fazem querer isso cada vez com mais força a cada vez que você os finca nos meus, e sorri. E eu já não quero desviar os meus olhos por medo de cair de vez nas tuas mãos, porque eu já não tenho armas pra te enfrentar, a única saída é me render. Eu quero te dizer também que quando você deita no meu braço esquerdo perto do meu peito pra descansar tua alma eu me sinto completa, e não seria infeliz se o fim desse preenchimento tivesse que ser uma conversa de botas batidas. Eu quero te dizer que já faz tempo que a minha magia não funcionava e que os meus olhos não brilhavam tanto, e que foi só você chegar pra que tudo voltasse a crescer e eu recuperasse esse fôlego de jovem que toma água da fonte, mas tenho que te confessar também que morro de medo de te dizer essas coisas tanto quanto morro de vontade de te dizer tudo isso e mais agora mesmo. Eu quero te levar adiante, e quero te dar todo o valor que te cabe. Quero te sentar nos lugares que você merece sentar-se e te dar o cuidado e o respeito que você merece, quero aprender a decifrar todas esses teus enigmas cinzas e coisas que você me diz e que me deixam forte, forte, forte – e fraca de tanto querer. Quero que você perceba que abri espaço agora, e que você pode se acomodar e ficar até o dia que eu não vou me atrever a dizer qual é.
Todos dormem já. Só em mim que a saudade não dorme.
E quase me esqueço, um pedido que quero fazer:
Por Dani Cabrera
jueves, 30 de julio de 2009
Dos Tonteios Que Confesso Ter...
É que nós - as pessoas - temos a estranha maneira de complicar tudo com os nossos métodos e fórmulas infalíveis que não nos levam a lugar nenhum, nos mecanizam... não deixa transluzir. A questão é que era ela, e é, e eu preciso fazer algo antes que o portal que dá acesso a essa nova dimensão se feche outra vez e me deixe no frio, do lado de fora.
De tanto temer errar eu acabo me esquecendo também de acertar, e querendo acertar eu quase deixo de ser eu mesma. Eu não quero dizer-te que penso em ti a essas horas da madrugada, e com tanta falta que remói a garganta. É que eu quase me esqueço que com o tempo as pessoas acabam se esquecendo que o natural é envergonhar-se somente do que é indigno, mas o crucial é ser quem se é. E você sabe que eu tenho sentimentos, e é normal que eu esteja desejando muito, mas muito te ver a ponto de doer agudo, e talvez querer fugir.
E não me diga pra não me apaixonar porque eu vou encher a tua casa de flores.
Não se trata de querer despejar em você toda a carência que eu mesma dissimulo não ter.
É saudade, saudade e carinho, e só.
E eu que pensei que seriam suficientes todas aquelas vezes que entre um beijo e outro, entre um entregar-se e outro, eu te olhava atentamente os detalhes, com fome de guardar qualquer imagem tua que pudesse amenizar a saudade que eu começaria a sentir milésimo de segundos depois de você beijar a minha boca que se faria outra vez fria e soltar as minhas mãos pra entrar naquele trem que te levaria pra cidade ao lado. Eu imaginava que quando você subisse naquele trem algo de mim seria levado, mas não sabia que me doeria tanto a ponto de me tirar a paz na segunda-feira. A saudade segue aqui, e toda a tentativa de te manter fresca na lembrança foi só artifício pra me prender mais ainda na falta que eu sentiria.
Essa noite eu não vou chorar de saudades.
Vou fechar meus olhos, e exigir que as horas tragam você pra mim. Outra vez.
martes, 21 de julio de 2009
Estou Aqui Também...
viernes, 17 de julio de 2009
Porque Un Día Hay Que Volver...
Pois bem, eu preferi me calar. Preferi não dizer sobre todas aquelas coisas secas que haviam morrido bem dentro de mim, e que por noites e dias me fez ter febre e alucinações. E me fez sair pelas madrugadas chamando um nome que eu bem sei que não me responderia. Impossível.
Eu preferi não falar das vezes que eu tinha que sorrir porque alguém dependia disso pra seguir acreditando, mesmo não acreditando – mais - em exatamente nada. Preferi não falar todas aquelas coisas duras que eu na verdade hoje vejo que precisava dizer, mas me calei.
Pela diplomacia. Eu consegui.
Eu preferi não falar em desamor, senhores, mesmo sabendo que um dia você vai sorrir e acreditar na eternidade, e no outro você pode estar perdido, tateando no escuro sem saber que o hoje é hoje. Porque algumas vezes eu queria acordar, como a menina que tem a sorte de ter uma vida a seu favor sempre – e assim sou -, mas dessa vez não, eu não estava dormindo, e era tudo realidade. Eu não vos queria dizer que tudo foi em vão, por medo, e calando-me os vi seguir. Pra mim só já bastava saber... Valeu a pena.
Eu não quis falar de coisas tristes, e mesmo assim hoje, pra que o ciclo esteja fechado eu preciso dizer que eu superei, mais essa. E que sigo forte e boba demais a ponto de acreditar em tudo outra vez...
A vida segue e a minha força não foi retirada.
A vida segue. E eu sigo, com ela.
(O que é meu segue em mim).
Por Dani Cabrera
“Voy a recoger mis alitas rotas, y las pegaré trocito a trozo y volaré. Yo soy una montaña rusa que sube que baja que ríe que calla confusa me dejo de llevar, por lo que los días me quieran mostrar. Buscome”.
lunes, 15 de junio de 2009
De Onde Eu Te Vejo...
Eu vou correr pra janela e vou ficar calada, só te olhando enquanto você dá teus passos em direção a um lugar que eu não tenho a mínima idéia de onde seja – e eu vou me consumir de vontade de ir junto contigo.
Se por acaso você ameaçar um olhar pra cima eu vou me esconder por detrás das cortinas.
E não é por não te querer, eu quero ir com você. Mas ainda me falta...
Queria ter a coragem de gritar teu nome lá do alto quando você passasse bem embaixo da minha janela, e pedir que me esperes, e que não dês mais um passo sequer sem mim – te pegaria pela mão e fugiríamos os dois para o Vilarejo de Marisa.
Mas o momento é de continuar te olhando daqui de cima todos os dias às seis da tarde, enquanto você passa tentando me ver em uma dessas dezenas de janelas que tu não sabes qual é a minha.
Te prometo que não vou te procurar onde não eu sei que não estarás.
Em outros olhos, em outros beijos, em outros passos...
Nem vou te confundir com qualquer outro traseunte que seja semelhante a ti.
Eu vou continuar sonhando à noite contigo, e de dia também.
E um dia você vai me ouvir gritar teu nome da janela do sexto andar.
E nesse dia seremos o par mais feliz do mundo.
Por Dani Cabrera
martes, 26 de mayo de 2009
De Como Se Acompanham...
Ainda no escuro se pode notar que seus olhos reluzem iluminando o quarto inteiro, e brilham porque é como se ele a estivesse vendo dentro dos olhos negros da mocinha que tanto ama, e o cheiro dos cabelos compridos dela que sai de dentro das lembranças dele, e o adentra outra vez sem pedir permissão.
Era o tempo de ele se deitar pra que ela começasse a se mover como que em mágica, e ao fechar dos olhos dele ela entra em seus sonhos. Como num encontro marcado: ele que se preparava pro encontro das possibilidades e ela, escondida em algum lugar entre a fronha branca do travesseiro e o colchão, esperando-o - talvez ansiosamente – pro “grande encontro de todos os dias”.
A ultima expressão do rosto dele é a mesma que ele a encontra a cada vez que isso acontece: um sorriso cheio de todas as melhores coisas que ele tem dentro dele – um feixe de luz. Um sorriso cheio de todas as promessas que ele está disposto a cumprir caso ela possa ser só sua de uma vez por todas. E o silencio... De quem tem tanta, mas tanta coisa a dizer que o que mais conveniente é ficar calado e aproveitar tudo o que não se diz com voz.
Quando ela vem, senhores, ela arrasta atrás de si os aromas de todas as primaveras, mesclado ao cheiro de chuva quando cai em terra seca. Ela sempre surge por detrás dele como quem quer surpreender com o já esperado, e quando como pétalas ela o toca nos olhos, ele a reconhece. Quando ela vem, o coração dele se enche de alegria e cai por terra como se perdesse todas as forças – e vontade de resistência. Ele a ama sem pausas, sem pudores, sem reservas. E ela, é ela, e isso basta pra ele. Como som de música é a presença de um para o outro, como se dançassem no topo do mundo os dois se abraçam e lançam pedidos ao vento, pedem a quem possa fazer com que esse momento não se acabe.
Nunca mais.
Todas as noites eles se encontram em sonhos.
Todas as noites eles se apaixonam um pouco mais.
Acho que isso deve ser saudade...
Por Dani Cabrera
viernes, 8 de mayo de 2009
Do Que Se Acaba De Encontrar...
Eram os corpos de ambos buscando um no outro a falta de algo que não se sabia onde encontrar – agora sim. Eram os beijos assim, disfarçados de beijos, numa busca de entender o que era vazio e que agora é transbordar.
Eram urgentes.
São urgentes porque entendem, senhores, que amor é a eternidade tentando caber numa vida tão breve. E que um segundo contava ao peso de milênios e milênios juntos. É como ter grãos demais pra pouco espaço de terra, ou uma simples regata para abrigar do frio de um inverno inteiro. É como ter flores e flores pra uma só primavera...
Por isso a pressa; e a sede do corpo de um no corpo do outro, o beijo urgente que não era beijo, mas a certeza de que tinham acabado de encontrar um no outro a parte perdida de ambos.
Quem dera houvesse tempo o bastante pra consumir tanto amor.
Por Dani Cabrera
Então beba e receba meu corpo no seu corpo, eu no meu corpo - deixa,
eu me deixo. Anoiteca e amanheça...". (Marisa Monte)
sábado, 25 de abril de 2009
Da Tua Vinda...
Vieste, sem que eu suspeitasse, sem avisar, nem um telefonema antes, uma mensagem... E foi assim que eu não tive tempo pra me preparar.
Não tive tempo pra me sentar diante do espelho e fazer aquele penteado que eu sei que você gostaria, nem de tirar do roupeiro o vestido rodado – cheirando a guardado - de “mocinha-que-está-esperando-o-amor-chegar”.
Quando chegaste, eu não havia ainda perfumado toda a casa pra te receber, nem pensado no que te dizer. E não tive tempo de colher do jardim as flores que atravessaram primaveras esperando o momento da tua chegada, as que preencheriam o vaso oco de cima da mesa da sala-de-estar. Não pude te preparar algo de beber, nem algo de comer. É que eu devia saber desde o início que tua vinda assim sem dizer, era um modo de me ter crua, despreparada, como tudo aquilo que você sempre preferiu. É a tua simplicidade quem sempre joga todos os meus planos perfeccionistas pelo chão e me faz feliz.
Eu, na verdade, já nem imaginava mais que tu virias.
Mas tu vieste à mim como vem o sol para a noite fria. Vieste com doçura e me encheste a vida e o querer de cores. Vieste pura, cheia de sorrisos e com um punhado de suspiros guardados no bolso.
Vieste como há séculos havíamos combinado.
E foi quando me deste a mão, que eu te reconheci.
Por Dani Cabrera
sábado, 4 de abril de 2009
Daquilo Que Eu Acredito...
Depois de se despedir pensou na possibilidade de nunca mais encontrá-la.
(Ruído de passos, um vazio e nada...).
Depois daquele abraço que poderia ser o último, ele forçou bem a mente pra não esquecer do calor dela. Nem do cheiro dos cabelos negros... Nem de como os olhos de ambos ameaçaram transbordar quando tiveram que dizer “até...”.
Não vou mentir: ele sente medo de tantas diferenças. E ele até tentou não se deixar entranhar tanto um no outro. Até pensava que seria fácil demais colocar uma pedra sobre tudo e partir com as mãos no bolso, um assobio desprezível nos lábios, e sem olhar pra trás. Ele pensava que poderia partir completo. Mas metade dele ficou com ela, no abraço apertado que quase fez seu coração parar, guardado nos olhos tão escuros dela, nos suspiros do querer e do conter, na meia noite daquele dia frio.
Vou cruzar meus dedos e acreditar com força.
Vou pedir ao vento que te levou pra te trazer de volta, aqui.
Por Dani Cabrera
martes, 3 de marzo de 2009
Daquilo Que Eu Quero...
E vou ficar com os dedos cruzado pra que a semana corra bem depressa, e pra que quase no fim eu possa te encontrar me esperando com aquele sorriso sereno que ilumina meu dia.
Eu vou deitar no cantinho mais quente da casa pra lembrar das tuas mãos tranqüilas e do beijo que remontou a minha alma.
Vou fechar meus olhos pra lembrar você..., lembrar dos olhos mais bonitos que já vi na vida e o meu rosto vai pedir outra vez aquele carinho que você me fez enquanto eu te olhava cheia de uma coisa boa que eu já não sei explicar.
Já está decidido: eu quero te acompanhar.
E quero ser quem te envia flores pra te fazer sorrir e recuperar o fôlego quando as coisas não estiverem bem...
Ou só pra dizer em um cartão que não são mais belas que tu.
Quero roubar a rosa mais bonita do canteiro da outra rua só pra saberes que ali no caminho eu pensei em ti.
Quero te levar por aí, e te mostrar o mundo inteiro.
Quero que as minhas mãos sejam o apoio que encontras quando tropeças.
Quero que o meu abraço seja onde acalmas a tua alma, e que meu carinho seja o remédio que te curou da dor. Quero te ensinar a perceber todas as matizes que ainda não vês.
E que acredites sem duvidar quando a minha voz disser: "tudo vai ficar bem outra vez...".
Eu quero ser quem te faz desejar que o nascer e o pôr do sol sejam eternos.
Eu quero ser quem você lembra quando tem a certeza de que não está só.
Eu quero que você seja só de mim,
E eu quero ser só de você.
Por Dani Cabrera
the reason to start over new... And the reason is you...".
(The Reason - Hoobastank)
jueves, 19 de febrero de 2009
Do Que Ele Me Contou...
Disse que são tão suaves, e tão cheias de uma alguma coisa semelhante a uma porção mágica que o faz saber de novo o que é andar sobre nuvens.
E me disse que não é só isso.
Me disse também que são os olhos dela que o deixaram assim meio bobo.
Porque são olhos fortes, que parecem esconder tudo pela cor que tem, e ao mesmo tempo sabem expor todas as coisas quando fincam nos seus – e brilham involuntariamente.
Ele me disse que pode ser também a voz, ou a maneira que pôde confidenciar coisas que... Confidências; basta.
Ela tem a vida um pouco embaraçada, como ele também tem... Mas eles sabem transpor barreiras, todos sempre sabem, por mais que o muro pareça de chumbo e teias e que os joelhos digam que não podem mais.
Ele soube esperar... Ele sabe ser paciente.
Ele não lembra em que momento começou a ser pego por ela, e pelos pensamentos em torno dela... Nem quando começou a ter coragem de pensar na possibilidade de salvar-lhe a vida. Só que ainda é cedo – ele diz... Mas não nega que sim, que é capaz de entregar-lhe o mundo.
Ele me disse que ela tem o beijo doce, e que desde o início sabia que o beijo dela combinaria com o seu. E disse que ela tem o cheiro mais agradável que o jasmim na estação colorida.
Ela acende todas as lâmpadas do rosto e do corpo todo dele com um simples toque.
Ela o acende por inteiro. E ele não acende simplesmente...
Ele reluz outra vez, o amor.
Por Dani Cabrera
lunes, 26 de enero de 2009
Da Força Que Nasce Em Ti...
Vê ao longe alguns rascacielos, uns de muito e muito tempo atrás; vê as novas construções, a massa gris, o céu quase sempre azul, e surpreendentemente bonito hoje, um dia que é O dia depois da tormenta. Porque O hoje nasceu pra desapavorar as lembranças da noite passada.
Hoje já não há furacão.
E a vida deve ser isso: perder hoje e/para ganhar amanhã...
Doer dói, senhores, mas é a lei. Só que sempre passa.
Só não se podem perder as porções daquilo que se é.
A vida por si só te empurra outra vez pras coisas que valem a pena, te encoraja a sorrir novamente por detalhes que quase ninguém vê, e de repente sente vontade de levantar e sair por aí conhecendo gentes e mais gentes, e quando você se dá conta foi outra vez resgatado a apostar todas as fichas na Felicidade.
Não se pode perder a doçura senhores, tampouco a capacidade de Amar.
Não se pode perder a fé no amanhã, porque é verdade que sonhos se realizam, a menos que se esteja cansado demais pra tentar ser Feliz.
E ela do alto da escada ainda empoçada, e levando consigo seu potinho cheio de esperança em tudo, lembra da tempestade que passou e agradece com umas pulsadas mais fortes no peito pela generosidade da vida. Pela dádiva da superação.
É ela..., a Menina-Amor.
Por Dani Cabrera
2019
Echarte de menos en una tarde como esta, sabiendo que vendrás – que en un par de horas entrarás por la puerta de nuestra casa. Por aqu...
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Eu preciso te dizer que minhas intenções a teu respeito são as melhores, e preciso que você acredite em mim. Eu preciso te dizer também que ...
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Echarte de menos en una tarde como esta, sabiendo que vendrás – que en un par de horas entrarás por la puerta de nuestra casa. Por aqu...